Quis fugir da rotina
Fui gaivota
Vaguei na areia
Peguei migalhas
No cair da tarde
Despedir-me do
sol...
Voei de encontro
ao horizonte
Lá queda d’água
Deslizei livre
Virei rio
Corri no vale
Virei à vida...
Sou
A fruta da videira
Esmagada sofrida
Sou o vinho na taça
Que lambe seus lábios
Num deleite alucinante...
Sou
A flor num vaso esquecida
A liberdade vencida
No voo sensual
De uma libélula colorida...
Arisco-me numa louca viagem
No sopro do vento
Curtir o frescor da noite
Delirar no sabor de um beijo
Na doçura do amante
Ser eu perder o jeito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário