segunda-feira, 8 de setembro de 2014

DIA CHUVOSO...




Olhei direto nas nuvens
Quando por mim ela passou
Eram nuvens risonhas
Só queriam desabar
Caiu uma chuva miúda
O sol já não aparecia
Bom mesmo se o sol voltasse
Olhei o céu e lembrei é inverno o sol não vem
E sol com céu azul só mesmo na primavera
Resolvi perguntar a lua que surgia apertadinha
Por que chove tanto?
A lua em resposta sorriu
E entre as nuvens sumiu
Parei a beira do riacho
Engrossado com a chuva miúda
Sentia-me encharcada olhei o campo e sorri
E se fosse uma sementinha
Com certeza germinaria
E nesse campo alagado
Uma bela arvore nasceria
Cansada adormeci perdida naquele lugar
Quando o primeiro  fio de sol
Brilhou nas águas paradas
Pisquei pulei da cama de folhas
Sai pulando de pedra em pedra
Assustada  parei com sons que apareciam
O barulho não vinha das matas
Era um fio de água cascateando entre as pedras
Aspirei aquele mundo de sonhos
O sol querendo invadir a pureza daquele cenário
A chuva com teimosia continuava caindo
E eu ali na certeza do amanhecer
Sem ter mais o que fazer...

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