quinta-feira, 30 de junho de 2016

AMAR EM POESIA



 







SÓ PARA TE AMAR
Quem dera fosse um rio
Que corre livre fazendo curvas
Deixa suas aguas rolarem
Se estreita se alarga
Indo em direção ao mar.
Quem dera fosse à natureza
Desabrocharia nas manhas
Transformaria a vida
Numa eterna primavera
Seria só para você
Um gostoso cheirinho de rosas.
Quem dera fosse o vento
Rodopiava a tua volta
Nas manhas seria a brisa
Nas noites um furacão.
Quem dera fosse à lua
Encantar as noites
Embalar os apaixonados
Envolver os amantes
Ri e se insinuar
Despir-me ser sua.
Quem dera fosse o tempo
Seria a porta voz do vento
Controlava os momentos
Congelava até os ponteiros
Faria do dia duas noites
E te amava eternamente..



A noite chegou risonha

É só olhar o céu e nuvens dançando
São raios de amor que descem
Invadem o cenário vem iluminar
Os amantes querendo se amar...

Rendo-me apenas por te querer
Sentir o apelo do coração
O arrepio gotoso de pele
Ah! Como é bom se entregar a paixão...

E nessa entrega ser mais leve
Com você sentir assim
Brisa dançando na beira do mar
Adormecer em você e sonhar...



Por do sol

A tarde cai
O sol encanta
Mostra sua cor
Mostra seu poder
Nesse cenário de sonhos
Onde um dia amei...

O sol vai lentamente
Sumindo no horizonte
A cor vermelha vibrante
Eu aqui solitária
Vejo o sol sumindo
Vejo as estrelas surgindo
No negro escuro da noite...

Um assovio do vento
Desperta faz medo
Apavorada fiquei
Aqui a te esperar
Sinto o frio da noite
Começando a congelar...

O céu se enche de estrelas
Do sol nem um sinal
A noite que vai chover
As estrelas que vão sumindo
São chuvas de lagrimas sentidas
Contidas no por do sol...










Penso em você

O momento presente
O instante eterno
Eternamente
Um segundo
Um fim
Um reencontro...

Cheiro de pele molhada
Depois de correr na chuva
Suspiro na madrugada
Um abraço
Uma lagrima...

Tudo acontece
O amor penetra
Entra
Faz delirar
Deseja...

Amanhece
Uma sombra
Medo
Um simples desejo
Busco
Rebusco
Penso em você...









 
Amar

É tomar uma direção
Sair do trilho
Esquecem-se as horas
Perde-se a razão...

Amor
Não se compra
Não se paga parcelado
Não é uma negociação
É química uma imposição...

Amar
Perde-se o equilíbrio
Caminha-se na chuva
Sem pensar em se molhar
Seguir em frente perder-se na curva...

 Sem retorno sem saída
Um amor bem resolvido
Aquele que dorme vendo estrelas
E desperta bem tranquilo...





Vida no campo

É como o mel adoça o dia
Traz a fertilidade em porção
Nem se percebe vem à melodia
Alimentando nossa inspiração...

São tantos encantos sem fim
Dormir na rede e sonhar
Despertar com aroma do jasmim
Que solta impregnando o ar...

 Quando o dia vai findando
E o sol se despedindo
Vem à lua cantarolando
Num cenário se exibindo...













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