sexta-feira, 29 de agosto de 2014

POESIAS COM SABOR DE LUAR...







Ó LUA BELA

Da minha janela vejo ó tu lua
Tu esperas a noite para brilhar
E com teu manto envolver os amantes
No silencio vibrante das noites.

Ah! Lua se eu fosse tu
Lançava em teus raios
O fogo da paixão
E no doce mistério fazia poesia
Em momentos de eterna magia.

Lua meu bailar sensual
Faz-me seguir o vento
Ser deusa do luar
Onde possa te enfeitiçar.


Quem me dera fosse assim
Poder fantasiar abraçar-te
Ó lua bela
Criaria tantos braços
Em meu abraço envolvia-te.




Olhos de luar



Cai sobre o mar reveste de luz

Num cenário transcendente

É calmaria reluz

É pureza na alma

É amor que seduz...



Movimentos de sonhos

Despe-se nos olhos

É lua romântica

Nesse esbanjar indecente

Vira mulher passiva

Com desejo carente...



De cores profana

Em atos de amor

Ao derramar seus raios

Nas aguas do mar

Vira fantasia

Desperta magia...



Cheias de sabor

O mar uiva sua fúria

O clímax se esvai

Acalenta a alma

Num ritmo lascivo

Para o sol se insinua...



Louca confusão



Quando o manto da noite

 Encobre o sol

As estrelas sorridentes

Serão lindos vaga-lumes

Piscam no escuro

A vida será dia

Desperta aquela criança

Que em nosso ser irradia...



E na madrugada

A lua desponta

Irradia a magia

Solta o vento aprisionado

Libera a brisa de desejos

Vem toda maliciosa

Em caricias te cobri de beijos...



No raiar do dia

As nuvens fazem um cenário

São flocos de algodão

Outras uma louca confusão..





Despojei-me de tudo



Saudades somente saudades

Sem trégua

Sem marcas

Das feridas vividas

As dores sofridas...



Nos desafios constantes

Sou sabores da vida

Perco o medo

Busco

Rebusco

Renovo à calma

Relembrar você

É trazer as raízes da alma...



Lembranças somente lembranças

Hoje tu tão ausente

Na alma te sinto

Elevo meus pensamentos


É saudade corroendo...



Quando relembro os momentos

Uma dor no peito dilacera

Sentimento que me leva

Recordar de te meu pai

És raízes da minha alma...


EU QUERO

Perder-me todinha
Na sua pele cheirosa
Percorrer teu corpo
Enlouquecer de desejos
Ser ofuscada pela luz do luar
Excitar-te amar e amar...

Eu quero
Um amor gostoso
De corpo colado
De olhar seduzido
O contato de línguas
De bocas sedentas
Gostinho de carmim...

Quero-te
Levando-me a loucura
Enchendo-me de prazer
Aquecendo meu coração
Possua-me com tua paixão...

Eu quero
Contigo ser um só corpo
Arder de desejos
Gemer de prazer
Ser menina ser mulher
Na pureza ser tua
Faz-me delirar
Na beleza toda nua...


Ensina-me

A viver

Que ainda não aprendi
Ensina-me a ganhar
Até hoje só perdi
Ensina-me a sorri
Hoje só sei chorar
Ensina-me  ser alegre
Arranca a tristeza de mim
Ensina-me a correr
Malmente sei andar
Quem sabe nesse aprender
Um dia eu possa correr
E juntos poder chegar
Nas bases da igualdade
E contigo competi
E nessa competição
Eu também possa acertar...


Sol se pondo

É mar revolto
É areia vazia
Aqui e ali gaivotas vadias
Brigam bicam beliscam
Restos de peixe
Bagaços de pão
É fim de tarde
É um mar de paixão...

É sol que vai esvai-se
No mar deixa o encanto
No infinito o mistério
É mar azul é maré cheia
É agua morna beijando a areia...

O sol se foi no infinito se escondeu
Meus olhos vagueiam
Tento entender essa linda magia
É manto cobrindo o mar
É fúria de ondas
Esperando a lua chegar...



Fragrância de jasmim...

Se soubesses como sou
Descrever-me-ia em poesia
Cantar-me-ia em canções
Decifraria toda nossa magia...

Saberias que dengosa sou
Carinhosa quando desejo
Menina com delírios de mulher
Feiticeira quando quiser...

Voraz nas caladas da noite
Com desejos de lua no corpo
Perdendo o controle atormentando
Ser sereia nas aguas brincando...

Ser pureza se assim quiser
Delírios de flor exalando na pele
Fragrâncias de jasmim
Penetrando em mim...





Desejo de você
Meu drink predileto
Vinho com cereja
Na vitrola uma musica
Descalça dançar
Na sala iluminada flutuar...

O mel da cereja
Escorrer pela boca
Teu desejo me olhando
Aos poucos te excitando...

Esse jogo sensual
Tomando conta do ar
É pele que arrepia
É desejo de amar...
 É volúpia de beijos
É gula no olhar
É caricia da alma
É fome de amar...

São loucuras em fim
Gemidos
Delírios
Sussurros
Sem respiração
É êxtase é sedução...




Sinta...

Que te quero por inteiro

Te desejo como louca

Feito abelha que voa

Sugando o mel da tua boca...

Sinta...

O quanto quero teu corpo

Tuas mãos se fazendo presente

Desvendando os mistérios

Desse corpo carente...

Sinta...

Meu desejo no olhar

No teu abraço me alojar

Nessa sede de desejos

Querendo te devorar...

Sinta...

Minha ânsia de amar

Meu jeito de delirar

Meu desejo de você

Minha vontade de amar...

Sinta-me...

Na cama

Seja lá onde for

Quero apenas que diga

Vem aqui meu amor...







Beijo gostoso...


Deixa-te sem ar
É beijo molhado
Tira-te do chão
Daquele tipo safado...

E nesse deleite sugar a seiva
De tua boca sedenta
Um beijo de troca
Que gruda e enrosca...

Um beijo gotoso
Perde-se o sentido
Erra nas curvas
Em sussurro e gemido...

 É um penetrar
Frente e verso
No erro o reverso
É um jeito de dizer-te quero...






 









Vasculhei minha gaveta
Procurando um filme
Vou ri das comédias
 Sentar no tapete comer pipoca
Chorar dos românticos
Ficar apavorada com terror
Mas vai valer ver tudo que escolher...
Apenas uma noite de aventuras
Foi delicioso você lá estava
Éramos os principais da historia
Missão impossível
Nem preciso falar
Nosso amor é assim
Meu primeiro amor
Ah! Delicias recordar
Uma linda mulher
Sentir-me assim
Vestido vermelho rindo pra você
Quanto mais quente melhor
Preciso falar?
Batman ri e amei
O mascara fui criança nem liguei
Quero alguém como você
Assim todo romântico...
Entre quatro paredes
Saio do prumo
Sou mulher nota 1000
Disso posso afirmar...
9/12 semanas de amor
Basta isso pra te amar
Meu perfume de mulher
Deixando penetrar em tua pele...
Ainda sobraram filmes
Sobraram filmes
Vou ver todos com você...





 









Desanimo

 Meus desejos poéticos
De tá desiludido cansou
Nas sombras da amoreira
Esqueceu-se da vida desmaiou...
Nas duvidas sonhou
Em sonos profundos esqueceu
As frases que rimou
As palavras que desenhou...
Desanimada o cansaço venceu
Ali mesmo ficou
Palavra solta ao vento
Ficou esquecida do tempo...
Sem inspiração sem noção
Nada conseguia escrever
O céu escurecendo
De medo começo a tremer...
Em sons de folhas agitadas
Uma voz estridente explodia
Era meu verso sufocado
Querendo ser despertado...
E tal como uma como uma borboleta
Se soltando do casulo
Dei asas à imaginação
Descrevi nos versos a minha paixão...
E meu verso criou asas
No claustro do vazio
Palavras caiam da magia
Numa verdadeira fantasia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário