Onde se pode ouvir a brisa soprar
O desabrochar de flores
O bater de asas de um inseto
Aquele ruído que afaga a audição...
E o canto inebriante do passarinho
Alegre saindo do ninho
À noite o coaxar de sapos
Alegres ao redor da lagoa.
E o suave murmurar do vento
Encrespando a face do riacho
Aquela chuvinha fininha
Caindo ao amanhecer
Perfumando os campos.
Ali é capaz de contemplar as estrelas
Confabular com a lua
E a poesia que surge
Sem ao menos esperar.
É vida simples no campo
Onde o barulho é o espanto
Do galo ao amanhecer cantando
Enquanto o sol vai chegando...
Irá Rodrigues
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