Com meus
sonhos
Que foram
acorrentados
Que estão
esquecidos
Nos meus
desejos adormecidos...
O que faço...
Com a voz que
não cala
Que grita no
peito
Explode na
alma
Ora aflige
ora acalma...
O que faço...
Com esse
coração que geme
Em noites de
insônia
De esse meu
triste sonhar
Na
florescência do meu olhar...
O que faço...
Com o medo
que ficou
A coragem que
faltou
A lágrima que
rolou
Diante da
desilusão que sonhou...
AMANHA...
Se não mais me vir por aqui
Encontre-me
nos versos que fiz
Nas formas
erradas em fim
Mas ali tem
tudo de mim...
Procura-me n
uma lágrima caindo
Numa gota de
orvalho surgindo
Em pétalas
aveludadas
De flores
abandonadas...
Busca-me na
imensidão do mar
No arrepio
que a brisa trás
No choro do
sol desaparecendo
Ou na lua de
verso apaixonado...
Se mesmo
assim não me encontrar
Saiba que sou
como a noite vazia
Desistir de
continuar a sofre
Seguirei
escrevendo meu verso
Desse meu
jeito de ser...
A NOITE CHEGA
Rompe a madrugada
É chuva caindo
Parece invernada...
Meu coração chora
Afoga se alaga
Essa tristeza doida
Da lagrima retida...
Grita e não sai
Aperta o peito
Sufoca a alma
Amor sem jeito...
Saudade sofrida
Que teima em querer
Gritar alto
O quanto ama você...
Mas a voz fica retida
Prende a garganta
No vazio da solidão
Suporto essa paixão...
E que me resta fazer
Sair na chuva
Molhar meu corpo
Chorar por você...
E nas
gotas que caem
Afogar esse amor
De alguém que ficou
Na certeza da dor...
Irá Rodrigues
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