Embalei-me na
ciranda do vento
Soltei as
amarras
Enchi minha
alma de música
Cantei
dancei...
No canto voei
Fui ao por do
sol
O encanto
mais lindo
Descobri-me
sorrindo...
De alam em
beleza
Espalhando
alegrias
Um novo dia
para viver
No meu
jeitinho de ser...
Minha alma
vestida de rosa
Em sapatilhas
amarelas
Dancei um
balé
Fiquei sapeca
na ponta do pé...
E foi assim
que imaginei
Ir até onde
meu sonho me levar
Aterrissar do
mais delirante voo
Onde meu
desejo pudesse ficar...
MEU VERSO
É como água
fresca
De mar sereno
É sopro de
vento
É meu
sentimento...
São lágrimas
saudosas
É riso
contente
É saudade
doida
É certeza
vencida...
É música é
canção
Cria arte
encanta
É melodia é
dança
É amor no meu
coração...
É jardim com
aromas
Numa manha de
orvalho
Abelhas
sugando a flor
É pureza
feita de amor...
É fetiche de
paixão
É fervor no
corpo afoga
É entrega de
sim dizendo não
É chocolate é
delírio vira emoção...
É vida é amor
que inspira
É razão é
desejo protesta
É caminho de
libido ao coração
É alma que
vibra no corpo de poeta...
MAGIA
Em cada passo
que dei
Recolhi
farrapos da alma
Em papeis
desbotados
Escrevi
versos rimados...
Rimei amor
com dor
Momento com
encantamento
Esqueci-me de
rimar
O meu jeito
de amar...
Na alma dos
apaixonados
Deixei
retalhos de mim
Entre flores
e aromas
Deixei meus
versos assim...
Nas
correntezas do vento
Nas
encruzilhadas da vida
Tracei frases
espalhei
Larguei
jogados no tempo...
Na ânsia
deixei ficar
Pedi
clemencia falhei
Fui amante da
poesia
Fui à
verdadeira magia...
MOMENTOS
INCANDESCENTES
O sol me
inspirou
A falar
coisas de amor
E quando um
dia te encontrar
Serei a lua a
te encantar...
Nas tuas
horas há de pensar em mim
Mesmo no frio
da madrugada
Quando por
minuto o sono fugir
Vai se
agarrar ao travesseiro e sorri...
E em teus
sonhos serei assim
Forte como a
chuva explosiva
Bela como a
luz das estrelas
Amante
determinada impulsiva...
Nas manhas
entrego-te meus anseios
Generosa nas
noites frias
Em momentos
incandescentes
Faço da nossa
noite dia...
VAZIO
Nada vejo
nada sinto
Só meu
sentimento
E o frio da
madrugada
Corpo gelado
alma estragada...
Nessa solidão
o vazio
Na plenitude
meu desejo de viver
Perco o sono
flutuo no escuro
Razão de mim
é desejo de ser...
Na cama vazia
estremeço
Lençol de
seda caído
É aroma de
perfume perfeito
É desejo
refeito...
Poemas
escritos largados no canto
Frases rabiscadas
em forma de amar
Papel
amassado jogado no lixo
Centelhas de
desejos a me incendiar...
Nobreza da
alma
Não sou a
musa da rebeldia
Nem profetizo
a falsa hipocrisia
Mas busco ser
transparente
Como águas de
rio corrente...
Se não sou a
revelação
Pois almejo
pela perfeição
Sem nunca ter
a intenção
De querer ser
dona da razão...
Mesmo com o
amargo da saudade
Ou que a luz
de repente se apague
Não faço
parte de maldade
Meu lema é a
sinceridade...
Entre ser
poeta e espectadora
Prefiro que
me deixe como sou
Sonhadora e
humilde por natureza
Mulher
carregada de toda nobreza...
Autoria-Irá Rodrigues
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