Sabor e tentação
Amar-te é assim
Perder-me num mar de sonhos
Despertar sorrindo
Sentir nos confins da alma
O amor surgindo...
Vagar no horizonte se perder
Navegar no sabor do mar
Seguir o vento voar
Saborear o desejo te amar...
No velejar das ondas
Sentir tua presença
Ser tua amante tua amada
Ser à noite e a madrugada...
E no sabor salgado de mar
Saborear teus beijos
Ser eternamente tua
Devorar teus desejos...
No balançar da vida
Enlaçarmos num só
Corpo alma e coração
Só sabor e tentação...
Nos trilhos do
tempo
Trilhei nos
caminhos do tempo
Na sintonia da
vida
Fiz a festa
dancei
Esbarrei na lógica fiquei...
Despertei entre o mar e o mistério
Fui timoneira e
no mar lutei
Transformei ondas
de agonia
Em êxtase e
alegria...
Nas ondas abri
espaço do tempo
Pintei a tela de
emoção
Sem maquiagem sem
medo
Fui à voz da
paixão...
Quem é você?
Que invade minha
vida
Embriaga-me de
desejos
Que rouba meus
pensamentos
No mais intimo
sentimento...
Que me ama nos
sonhos
Persegue-me nas
madrugadas
Leva-me na mais
louca viagem
E no fim foge
como miragem...
Que me leva a
delírios imaginários
Ferve-me na mais
louca paixão
Me ama quando
quer
E no fim me faz
mulher...
Desabrochar
No desabrochar das palavras
Em soberana manha
Vem à arte se encaixa
É poesia na alma entranha...
No sentir do perfume suave
São palavras semeadas
As rendilhas da magia
Se fundem vira poesia...
São poemas de pétalas poéticas
São versos adocicados
Com recheios de desejos
Meu gostinho com sabor de beijos...
BAILADO DAS
NINFAS
Vadias na tela
bailam as ninfas
De desejos
constantes
Brincando
desnudas
Seios firmes
estonteantes...
Ora explorados
ora intocados
Prazer nas
entranhas
Anseios dourados
perdidos
É ânsia é frenesi
são odores contidos...
No prazer da
dança o fetiche
É desejo na ânsia
virginal
São ninfas
famintas
São mulheres lascivas...
Nuas em tela
pintadas em ocre
Sonham as ninfas
despidas sem nada
Gazelas sedutoras
na beira do rio
Alvoraça no corpo
o cheiro do cio...
Final
de inverno
Balançam
as folhas
Pingam
frases em movimento
São
assovios do vento
Sou
eu vivendo o momento...
Criando
cenas de um poema
Na
voz errante de um poeta
Que
canta na rua e declama
Encena
os passos vai ao cinema...
Vira
filme no mistério da poesia
Na
brisa em movimento contagia
É
vento que uiva errante
Brinca
nas frases vadia...
Sou o que
sou
Sou a
lágrima que não brota
A ferida
que não dói
Uma ave
ferida
Que voa
com a asa quebrada...
Sou um
coração sangrando
Permitir-me
trancar nas asas do desejo
Larguei
minha vida no mar navegando
Retalhei
minha alma em prantos chorando...
Nesse
mundo de sonhos
Deixei o
coração se quebrar
No
mistério do mar me perdi
Das
profundezas sem fim ressurgi...
Um vazio
tomou conta de mim
Esse mundo
não é mais meu
De todo o
passado da ida
Só lágrimas de despedida...
Um lindo amanhecer
Amante impulsiva
Mulher determinada
Menina meio dengosa
Continuar sendo mulher
Decidida quando quer...
Se decidir fica
Fazer das noites dias
De verão fazer inverno
Devaneia nos sonhos
No principio fazer historia
Depois escreve o fim...
Bom mesmo é assim
Generosa nas noites frias
Compreensiva nas manhas
Fazer amor em qualquer lugar
Deixar o sorriso brotar...
Bom mesmo é fazer
Da vida uma arte
Do amor uma dança
Fazer do leito prazeres
Das lágrimas lembranças
Dos corpos que incendeiam
A pureza constante
De um lindo amanhecer...
Meu amigo
Não busco qualquer amigo
Tem que ser verdadeiro
Aquele amigo de ouro
Nada de bijuteria
Amigo corajoso
Meu amigo da vida toda...
Quando mora pertinho
É bom demais
Se vive longe
O que isso importa
O que se liga mesmo
É amizade com respeito...
E DEUS define os amigos
Muito além da morte
Aquele bem verdadeiro
Que sabe sofrer
Que divide a dor
Que sabe sorri
Divide as alegrias
Um amigo por inteiro...
Amigos verdadeiros
São anjos sem asas
Esbarra-se na gente
Não avisa se aloja
Com defeitos sem defeitos
É um amigo verdadeiro...
http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/index.php
DE IRÁ
RODRIGUES
Nenhum comentário:
Postar um comentário