segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MEUS POEMAS.. JANEIRO 2015





Meus desejos para 2015

Quando o ano vai terminando
Já vou pensando em mudanças
Eliminar coisas negativas
Armazenar coisas construtivas...


Tudo aquilo que me fez feliz
Essa família linda
Os amigos verdadeiros
Nem penso em dinheiro...

Quero desejo da alma
Muita ternura e excitação
Quero ser anjo ser mulher
Perder o ritmo ser a razão..

Quero amor de perder a noção
Uma loucura de eterna paixão
Reviver essa entrega perfeita
Quero curtir a nossa sedução...

Foto: Meus desejos para 2015

Quando o ano vai terminando
Já vou pensando em mudanças
Eliminar coisas negativas
Armazenar coisas construtivas...

Tudo aquilo que me fez feliz
Essa família linda
Os amigos verdadeiros
Nem penso em dinheiro...

Quero desejo da alma
Muita ternura e excitação
Quero ser anjo ser mulher
Perder o ritmo ser a razão..

Quero amor de perder a noção
Uma loucura de eterna paixão
Reviver essa entrega perfeita
Quero curtir a nossa sedução...

Irá Rodrigues - -http://ira/-poesias.blogspot.com.br/










TANTAS COISAS EU DEIXEI DE FAZER

Perdoar quem me magoou
Esquecer os chocolates
Conhecer Porto Seguro
Publicar meu livro infantil
Ler muito mais livros
Visitar outros países
Julgar-me menos
Pensar menos e fazer mais
Evitar a ansiedade
Falar menos ouvir mais
Organizar meus arquivos
Cortar pessoas negativas da minha lista
Aprender a dançar
Fazer uma faxina interior
Valorizar mais o que me faz bem
Jogar fora papeis e objetos velhos
Voltar para academia
Fazer um trabalho voluntário para crianças
E tantas coisinhas a mais...











OS SEGREDOS DO AMOR

Vem feito vendaval bagunça a vida da gente
Aquele amor louco proibido
Mexe com os sentidos- aguça a libido...


Aquele olhar acanhado- extasia
Coração dispara- taquicardia
O corpo estremece excita arrepia...


Amor escondido meio maluco
Rosto cora corpo treme- loucura

Uma mistura de êxtase desejo – paixão..


Gostinho de pecado no amor é perdoado
No escurinho um toque- arrepio
O desejo acelera corpo suado...


Amor proibido explosão dos sentidos
Amor picante eloquente carente
Amor sem nome, amor de toque
Aquele amor que desarma a gente...















O beijo

É bom de qualquer jeito
Seja levinho feito beijo de passarinho
Encosta arrepia acelera o coração
Beijo bem beijado nem precisa de explicação...

Aquele beijo safado que enrosca
Numa entrega total línguas se tocam
Num beijo molhado dengoso carente
Corpos se enroscam incendeiam ...

Um beijo com tempestade de sentimentos
Explosivo ousado inesperado
Sem limites sem censuras só viver o momento...

Um beijo bem beijado degustado
Cheiroso mordiscado excitação – pura tesão
Sem pressa de acabar c- chegar ao infinito
Um beijo todo gostoso bem demorado...










 Acredite...

Nas suas palavras
Encontrei a delicia
O aconchego suave
Fiz até poesia...

No seu abraço
Encontrei o calor
Até suei de felicidade
Tudo se esvai em maldade...

Senti até as batidas
Desse coração palpitante
Nem relógio marcava
A hora assim distante...

Fechava os olhos
Sentia teu toque
Corpo incendiava
Fingia que te amava...

Mas foi no colo do mar
Que me joguei
Busquei o carinho
Meu acalanto meu alinho...

 Existem pessoas que passam por nossas vidas e por mais que o tempo passe, por mais que a distancia seja enorme elas continuam ali tão pertinho.
Como o corpo e o suor o sentido e o pensamento uma cicatriz no fundo do coração.
Podemos conhecer outras pessoas, falar com tantas outras, viajar viver outras direções, ficar velhos mas nada será capaz de apagar certas lembranças essas ficam ali gravadas feito ervas daninhas incapaz de ser eliminadas.
E basta uma simples música, uma poesia uma foto que nada diz mas no fundo diz tudo.
Não escolhemos, nem depende de nós é algo tão forte feito um furacão levando tudo a sua frente mais forte que a nossa vontade de esquecer apagar como um rabisco no papel que se usa borracha, ou mesmo uma chave que se desliga e deixa no passado.
Isso porque quando algo chega forte marca presença fica cravado e se foi especial jamais será esquecido.
A amizade é assim se verdadeira ela chega marca presença, difícil de ser esquecida só nos faz bem, amizade falsa ela vem te conquista depois te fere sem piedade e com muita bagagem de crueldade...

Hoje...

... A luz do sol irradiou
Iluminou a vida raiou o dia
Na sutileza em que chegou
Trouxe-me uma poesia...


E com ele a certeza
De que a vida vale a pena ser vivida
Mesmo com tropeços tem a beleza
Do quanto prazeroso deve ser seguida...

Só que a vida não tem receita
O cardápio nós devemos fazer
Para que ela se torne perfeita
Do jeito que queremos viver...








NUM INSTANTE...



Deixar pra trás

Tudo que for negativo

Que não mais satisfaz

Descartei por um  bom motivo...



Para iniciar outra vida

E seguir a minha vigem

Na certeza da ida

Com amor, fé e coragem...



O ano que passou

Claro teve momentos marcantes

Apenas sentirei saudades de algo que ficou

O resto foram momentos irritantes...



 Desses  a hora é chegada

De estampar no rosto um sorriso

Muita coisa será recordada

Vai comigo ao paraíso...



E assim sigo na minha caminhada

Por novos caminhos quero trilhar

Nessa minha nova jornada
 Em cada novo dia recomeçar... 










Saudade


Ela mora bem ali e chega sem avisar
Muitas vezes vem cheia de belas surpresas
Faz-nos flutuar sem sair do lugar
Outra carregada de tristezas...

Quantas vezes ela nos faz ri ou mesmo chorar
Ou nos leva no colo numa bela caminhada
Perdidas em emaranhados na beira do mar
Fugindo da vida sem hora marcada...

 De vez em quando a saudade é imprevisível
Traz-nos alegria transborda na alma
Tornam-se um  momento inesquecível
É feito um balsamo vem-nos calma...

Quantas vezes a saudade fere o peito e faz doer
Quando ela se instala sem avisar o dia
Machuca, maltrata e traz esse sofrer,
Para aliviar rabiscamos  numa poesia...

Ah!- Saudade que ouve e não fala
Silenciosa muitas vezes engraçada
Que vem no coração se instala
Difícil de ser arrancada... 












Ao encarar o espelho



Vejo as marcas do tempo

As lembranças guardadas

Pensamentos ao vento

Tudo passa em disparadas..,



Fazendo  reviravoltas

Gravadas na memória

Encurtando os dias fazendo as horas

Assim eu fui construindo minha história...



Pedaços de momentos

Saudades que vem e insistem

Restos de fragmentos
Vem se instala persistem...











MINHA NOVA HISTÓRIA







Nesses dez dias de um novo ano

Rabisco na minha agenda

Minha nova historia

Daquilo que fica

E de tudo que joguei  fora...



Para ser feliz de verdade

Utilizei a sabedoria do tempo

Para guardar o que me faz bem

O resto eu joguei no vento...



E foram tantas coisas negativas

As decepções de falsas amizades

Tudo isso deixo esquecido
No depósito do lixo onde mora a falsidade...














RENOVANDO AS ENERGIAS





Um delicioso banho de mar

Começa o ano com pé direito

O negativo deixei por lá

Resgatei só o perfeito...



As  energias fui renovando

Estresse eu joguei na correnteza

Nas ondas que chegam rolando

Peguei apenas a certeza...



Que esse ano que se inicia

Quero energias renovadas

Que nos traga paz e harmonia

Realizações alcançadas...



Nada de viver superstições

Melhor acreditar em simpatia

Eu quero viver  grandes realizações
No amor na vida e na poesia...




















Que bom



Quando a gente pode acordar

Se sentindo a primavera

Uma infância a recordar

Com as cores da aquarela....



Um frenesi nas descobertas de cores

O desconhecido vira sensação

Flutua como borboleta nas flores

Tudo vira emoção...













Vontade eu tive de ficar ali


Depois de uma relaxante caminhada
O sol já querendo dormir
Bandos de passarinhos em revoada
Eu encantada com tudo ali...

Macaquinhos passavam fazendo algazarra
Grupinhos de esquilos se formavam
Pulando e fazendo farra
Outros na palmeira se agrupavam...

Entre o capim alto da beira da estradinha
Uma cerquinha com ramos de alecrim
Onde descansava uma solitária andorinha

E o por do sol entre o rendilhado
De árvores que pareciam uma tela pintada
De longe se avistava  o telhado
De uma casinha encantada...


E a noite logo chegava
Restando só um fiapo do sol
A lua toda prosa iluminava
Um lindo canteiro de girassol...

Por ironia do destino
O passeio chegou ao fim
Resta-me apenas o sonho
Guardado dentro de mim...












Um paraíso isolado do mundo...

Nada mais atrativo
Que um cenário bucólico
No meio dessa beleza
Esse verde convidativo
Apenas a natureza...

Uma casinha perdida
Uma estradinha de barro
Onde se anda a pé
Ali nunca foi um carro...

Ao longe resquício de um velho castelo
Ao fundo uma queda d’água
Encurvando-se atrás da colina
Quanto mais se andava
Mais beleza se encontrava...

Garças brancas se espalhavam
Na beirada de uma aguada
Casinhas com varandas
Uma juntinha da outra
Pintadas de amarela...

 E o vento que sopra fraquinho
Balançando a rede de palha
E na beira do riacho
Nas sombras de um carvalho
Crianças brincando...

Um paraíso isolado do mundo
Sem energia nem televisão
Sem nenhuma tecnologia
Sem barulho sem poluição...

Barulho só de água no rio correndo
Do canto dos passarinhos
Que na varanda fazem seus ninhos...

 Ali o povo vive de humildade
E reinam na maior riqueza
Vivem o luxo de respirar
Ar puro dessa natureza...

De sentar na varanda em noite de luar
Contar uma prosa falar besteira
De brincar, conversar e descansar,
No meio da tarde de uma segunda feira...

 Ali não tem dia nem hora marcada
Se desejar se para o tempo
Esticam o dia até a madrugada
Tristeza ali joga no vento...









Arrepio
Um toque na nuca
Mexem-se os cabelos
Mãos atrevidas
Avança percorre
Lábios sedentos
Feito beija flor
Suga o néctar
Aspira seu cheiro
Numa viagem sem fim
No corpo se perde
Traça rotas vai em frente
Perde o controle- estremece
Em curvas perigosas
Faz malabarismo
Chega ao fim
Volta ao começo
Tudo é recomeço...








Tempo

Já chorei demais
À noite e no amanhecer
Sem saber o que se faz
Para poder te esquecer...

Adormeci sonhei
Sorri e chorei
Lembranças sem fim
Presas dentro de mim...

 Já aluguei o tempo
Flutuei nas franjas do mar
Naveguei no vento
Busquei algo que possa explicar...

Resposta nunca chegou
Fui julgada sem nada entender
Melhor tentar esquecer
Esse teu jeito de ser...














À noite



Acordei chorando

Foram logo perguntando

O motivo daquele pranto

Menti como se sufoca o canto...



 Levantei liguei o computador

Vasculhei página por página

Lia e relia cada poesia

Mas só aumentava a minha dor...



Sei que o canto não volta mais

Um pássaro que me fez feliz

Que apenas o meu soluço satisfaz

Hoje só me deixa infeliz...



Como posso eu te criticar

Se a culpa de tudo sou eu

Só sei que vou te encontrar

Ou será que já me esqueceu...









Dezembro

Noite de luar
Do barulho do mar
Das ondas brincando
Querendo se amar...

É noite de mistério
Da musica e do violão
Do canto e do verso
Da verdadeira paixão...

Do encontro do rio com o mar
Um cenário de encantar
Os raios do luar
Despejando-se sobre o mar...








Debaixo do teu lençol
Toca meus lábios num beijo ardente
No meu corpo passeia com loucuras
Em desejos profundos vamos mergulhar
E nesse mar extasiaste vem me amar...

Não serei uma sereia no mar
Mas em teu corpo quero me afogar
Sentir todo fervor que só você
Poderá com sensualidade me mostrar...

Nas asas da imaginação no voo do desejo
Vou trazer da alma e em te penetrar
Os meus sentimentos de mulher
Ser uma só pessoa do jeito que você quer...

Nas asas da imaginação flutuar
Serei o silencio a tua fantasia
E como cometas em colisão
Serei tua na mais pura ousadia...

 No romper da madrugada
Venceremos o silencio com gemidos
Seremos o desejo em cumplicidade
Beijar-te-ei com toda maldade...

Em sussurros delirantes
Como rios entranhados do mar
Com cheirinho de flores de girassol
Embriago-me embaixo do teu lençol...


Autoria : Irá Rodrigues 







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