MAR...
...Que envolve a brisa.
Que acalma o vento
Ou faz vendaval
Leva tudo no tempo...
Mistério que traz segredos
Que faz silencio
Que canta na madrugada
Em canção renovada...
Que faz delirar
Quem nas tuas águas adentrar
Que deixa a magia
Naqueles que sabem amar...
Mar que acalma
Ondas que decora
Os desejos da vida
Ora ama ora devora...
Mulher despida
Tentação geográfica
São curvas perigosas
São relevos e montanhas
São linhas paralelas...
É o certo e o errado
De desejos conexos
São eixos e ângulos
De acertos profanos...
São fenômenos naturais
São linhas descritas
São mistérios contidos
De loucuras secretas...
Mulher alma e coração
Planície perfeita
Deusa pura e despida
Verdadeira tentação...
É lindo de ouvir
O canto do rouxinol
Do sabiá e do bem-te-vi
Qual homem seria capaz
De traduzir uma serenata
Tão linda assim...
Irá Rodrigues
Acordei assim
Querendo dançar
Mesmo que não seja perfeita
Um tango um bolero
Só não enfrento uma gafieira...
Vestir-me-ei com a mais linda cor
Radiante assim de vermelho
Se houver delírios que sejam de amor
Gostei do que vi no espelho..
Que a noite seja radiante
Um beijo bem dado
Um olhar excitante
Dançar de corpo colado...
Hoje eu só quero acreditar
Que a noite vi ser do meu jeito
Perco-me só quero dançar
No meu jeito de ser brejeiro...
Retalhos de mim
Em cada passo que dei
Recolhi farrapos da alma
Em papeis desbotados
Fiz versos remendados...
Rimei amor com dor
Momento com encantamento
Esqueci-me de rimar
O meu jeito de amar...
Deixei retalhos de mim
Na alma dos apaixonados
Entre desejos e paixão
Gravei versos de emoção...
E nesses passos que dei
Na correnteza do vento
Tracei frases espalhei
Deixei vagando no tempo...
Na ânsia de realizar
Pedi clemencia
Fui amante da poesia
Fui à verdadeira magia...
Em cada passo que dei
Recolhi farrapos da alma
Em papeis desbotados
Fiz versos remendados...
Rimei amor com dor
Momento com encantamento
Esqueci-me de rimar
O meu jeito de amar...
Deixei retalhos de mim
Na alma dos apaixonados
Entre desejos e paixão
Gravei versos de emoção...
E nesses passos que dei
Na correnteza do vento
Tracei frases espalhei
Deixei vagando no tempo...
Na ânsia de realizar
Pedi clemencia
Fui amante da poesia
Fui à verdadeira magia...
Imagine
Uma frase sem ponto
Uma noite sem o dia
Uma palavra sem acento
Como seria essa poesia?
Um caminho sem volta
Uma piada sem graça
Uma estrada torta
Uma cidade sem praça...
Um espetáculo só de maldade
Uma cachoeira sem água
Uma lembrança sem saudade
E um rio que nunca desagua...
Uma vida sem história
Uma noitinha sem prosa
Uma rede sem balanço
E a vida sem seu encanto...
Um relógio sem ponteiro
Um caminho sem parada
Chuva o ano inteiro
Sem compromisso nem hora marcada...
Imagine
Um amor sem emoção
Uma dança sem canção
A dor de um coração
Sofrendo uma paixão...
Despertar
Com
uma bela poesia
A
vida tem mais sabor
O sol
vem e te contagia
O dia
esbanja sua cor...
A cor
do amor
O
sabor de amar
Esquece-se
alguma dor
Só se
deseja flutuar...
Nas
asas de um beija-flor
No
sopro do vento
Nos
versos com mais sabor
Vagando
assim no tempo...
QUE PRAZER TEM?
Passar por um poema e não lê
Publicar sem ao menos dar uma paradinha
É tão gostoso pode crer
Dar uma espiadinha...
São tantos poetas e poetisas
Que aqui deixam suas poesias
Vamos valorizar esses artistas
E juntos compartilhar dessas magias...
Magia em escrever, em publicar,
Em parar um tempinho e comentar
Depois me diz como é bom viajar
Nos encantos do versejar...
.
Vamos juntos
Ver o por do sol
E nessa magia
Amam-me
Deseja-me...
E deixa que a lua
Derrame seus
raios
Que beije o mar
Para a gente se
amar...
Em pleno luar
Despe-me sem
rigor
Corpos
entrelaçados
Nas loucuras
desse amor...
Esqueço o medo
É amor
Excitação
É maré cheia
Desejo de amar
Na pureza do
luar...
Finalzinho de tarde
Ali na beira do mar
Imaginei-te correndo
Sorria querendo alcançar
O que as ondas estavam escrevendo...
Fiquei ali flutuando
Tudo foi apenas miragem
Eu apenas imaginando
Como você continua tão bem...
Meu amigo...
Adormecido pelo vinho
Sob os arvoredos verdes
Com aroma das videiras
Nas sombras de parreiras...
Perdido vaga no silencio
Na ausência do burburinho
A paz, o tempo em compasso.
Deixa gravitar no espaço...
E no sono profundo
Deixaste os sentidos vagar
Sonha no perfume das uvas
Delira no gostinho de amar...
E nessa tarde linda assim
Entrega-te a pureza da alma
Deixa fluir devagar
Até o crepúsculo a te encantar...
Adormecido pelo vinho
Sob os arvoredos verdes
Com aroma das videiras
Nas sombras de parreiras...
Perdido vaga no silencio
Na ausência do burburinho
A paz, o tempo em compasso.
Deixa gravitar no espaço...
E no sono profundo
Deixaste os sentidos vagar
Sonha no perfume das uvas
Delira no gostinho de amar...
E nessa tarde linda assim
Entrega-te a pureza da alma
Deixa fluir devagar
Até o crepúsculo a te encantar...
Delícias...
Despertei com desejos assim
Sorvetes caramelados
Recheio de morangos
Beijinhos adocicados...
Geladinho por fora
Uma tentação
Gostinho de sorvete
Sabor de sedução...
Sorvete de morangos
Aquele caldo descendo
Escorre pela boca
Delicia deixa-me louca...
Tem sabor de tentação
Gostoso se lambuzar
Ver ele se derretendo
No corpo escorrendo...
Combinação perfeita
Sorvete morangos e amor
Vira êxtase é tentação
Voa longe na imaginação...
Sonha em delírios
No sentir daquela excitação
Em formas lânguidas
Entrega-se na paixão...
E nessa mistura gostosa
Fazer uma viagem sem fim
Se deliciar nas doçuras
Mata essa fome de mim....
Despertei com desejos assim
Sorvetes caramelados
Recheio de morangos
Beijinhos adocicados...
Geladinho por fora
Uma tentação
Gostinho de sorvete
Sabor de sedução...
Sorvete de morangos
Aquele caldo descendo
Escorre pela boca
Delicia deixa-me louca...
Tem sabor de tentação
Gostoso se lambuzar
Ver ele se derretendo
No corpo escorrendo...
Combinação perfeita
Sorvete morangos e amor
Vira êxtase é tentação
Voa longe na imaginação...
Sonha em delírios
No sentir daquela excitação
Em formas lânguidas
Entrega-se na paixão...
E nessa mistura gostosa
Fazer uma viagem sem fim
Se deliciar nas doçuras
Mata essa fome de mim....
Quis fugir da rotina
Fui gaivota
Vaguei na areia
Peguei migalhas
No cair da tarde
Despedir-me do sol...
Voei de encontro ao horizonte
Na queda d’água
Deslizei livre
Virei rio
Corri no vale
Virei à vida...
Nada entendi
Só sei que me divertir...
Fui gaivota
Vaguei na areia
Peguei migalhas
No cair da tarde
Despedir-me do sol...
Voei de encontro ao horizonte
Na queda d’água
Deslizei livre
Virei rio
Corri no vale
Virei à vida...
Nada entendi
Só sei que me divertir...
Hoje...
Despertei como a lua
Que derrama suas lágrimas
No manto sedutor do mar
Que chora pelo sol
Qua jamais vão se encontrar
E se um dia se encontrarem
Um eclipse vai se formar...
E ai?
O fim
Ou o início
Do que nunca
Poderia acontecer...
Melhor ser a lua
Que chega
Depois do entardecer
Vasculha a noite
Desbrava o dia
Se faz radiante...
Despertei como a lua
Que derrama suas lágrimas
No manto sedutor do mar
Que chora pelo sol
Qua jamais vão se encontrar
E se um dia se encontrarem
Um eclipse vai se formar...
E ai?
O fim
Ou o início
Do que nunca
Poderia acontecer...
Melhor ser a lua
Que chega
Depois do entardecer
Vasculha a noite
Desbrava o dia
Se faz radiante...
Liberdade
Sou as lágrimas da chuva
Em noite de tempestade
Molha
Amedronta
Sou um rio
Transborda
Explode
Vem à tona
Tudo que há dentro de mim...
Sou a lua
Canto versos de felicidade
Busco
Rebusco
Uma gota de saudade...
Sou a liberdade
Sou livre
Exploro regiões
Curto o por do sol
Na busca da tranquilidade...
Sou a água da cachoeira
Que cai fria
Funde-se no solo
Desagua
Encharca
Molha os campos
Na alegria da descoberta...
Sou uma deusa encantada
Caminho na chuva
Procuro abrigo
Busco uma gota de saudade
O caminho que eu possa
Conhecer a liberdade...
Irá Rodrigues – Diretora Internacional da Divisão de Artes Plásticas...
http://ira/-poesias.blogspot.com.br/
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