O homem branco
Vende o calor da terra
O aquecimento do sol
E até o céu se achando dono...
Para o índio
A terra é a mãe sagrada
Cada galho de uma árvore
Um passarinho no ninho
Tudo são respeito e carinho...
Um punhado de areia
Uma plantinha rasteira
A penumbra da floresta
Muito pouco lhe resta...
Cada clareira o chão o sol
O canto de uma ave
Numa árvore tombada
A marca do machado
Pelo homem branco deixado...
O índio não se esquece
Da terra – sua mãe
As flores o perfume
O cavalo que corre no campo
Nem da maldade do homem branco...
O mundo do índio
Tem o murmurar das águas
Que correm livres formando lagos
É a voz do índio clamando proteção
Para sua terra e para o seu irmão...
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