Desperta as horas
Ouça,
É o grito vibrante
De pardais que cantam
Que pulam de galho em galho
Querendo matar a sede
Num ramo orvalhado...
E no beiral da minha janela
Em trepadeiras de jasmim
Gritam cigarras cantoras
Invadindo dentro de mim...
E assim a manhã desperta
Trazendo o silêncio da noite
Os lampejos de pingos brilhantes
Separando de vez os amantes...
Contudo logo o dia se vai
Lembrança com desejo ardente
O beijo dado com amor
E aquela sensação
De que tudo que acabou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário