Com certeza
não esquece
E quem não
sente saudade
Das belas
aventuras
Mesmo
vivendo na cidade
Era vida de
verdade.
As luzinhas dos vagalumes
Deixando a
noite encantada
E quando o
dia amanhecia
Ouvindo o
canto da passarada
E brincar de
esconde, esconde
Do meio da
milharada.
E as noites
de Lua cheia
Se sentava
no terreiro
Ouvindo
aquela proza
Nem se
acendia o candeeiro
A luz era
tão brilhante
Como se
fosse um fogareiro.
E na época
do milho maduro
Enquanto o
milho assava
O avô que
era sábio
Uma boa
história contava
E se fosse
de assombração
A meninada
gostava.
Criança hoje
desconhece
O canto de
um vaqueiro
Na caatinga
atrás do gado
Invadindo o
tabuleiro
E na luta
atrás do boi
Se passava o
dia inteiro.
Eram tantas
histórias
Que a noite
se ouvia
As mentiras
do pescador
Que contava
com alegria
Já pescou
até tubarão
Mas se ali
não existia.
Não tem
relógio melhor
Que
despertar com o galo
A seguir
canta a cotovia
E de longe
se ouve
O relincho
do cavalo
Quando
apontava na estrada
Trazendo o
velho Gonçalo.
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