Era sair do papel
E poder virar poesia
De forma bem rimada
Falando de alegria
Aí seria uma festa
Na sua melhor fantasia.
Mas o verso amarelava
Pensando no seu passado
Sem saber o seu destino
Naquele papel rabiscado
Numa bela caligrafia
De alguém apaixonado.
O verso só lamentava
E que triste o seu dilema
Nem se quer virou poesia
Imagine ser um poema
Com certeza não sabem
Resolver aquele problema.
Não sei qual sentido
De sentar para escrever
Jogar num canto largado
E ver o verso morrer
Um dia será tarde
E quem lê vai dizer.
Quem rabiscou esse verso
Escreveu com clamor
Com certeza desiludido
De um triste amor
E hoje por covardia
Lamenta a sua dor.
Autoria-Irá Rodrigues.
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