sexta-feira, 24 de abril de 2015

LUA CHEIA


Dengosa indolente exuberante
Desnuda sem manto
Vira mulher se faz saliente
Exibe-se com cheiro de sexo
É bela menina
Ou fogosa mulher
No mistério do olhar
Faz amor erótico
Às vezes serena envolvente
É o romper das manhas
Outra frenética tempestade
Numa noite nebulosa
E nessa mistura louca
Num explosivo devaneio
Fundem-se lua e mulher
Num galope alucinante
Pelo espaço vagueia. 





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