sábado, 12 de julho de 2014

HIBERNAR...



Qual amor não ficaria
Perdido nessa invernada
Um paraíso de gelo
Ser urso ser dengoso
Um amante gostoso...

Ser mulher indolente
Sem maquiagem sem nada
Despida de tudo
Lasciva dengosa carente...

Com cheiro de quero mais
Sem batom ser bela
Sensual do jeito que quer
Ser fera fogosa mulher...
Num erotismo vicioso
Esquece o frio lá fora
No aconchego insano
É amor profano...

Afoito e promíscuo
É sabor de ser amada
É frio é calor de invernada...

É amor
Sem eira sem beira
É suor com cheiro de sexo
Na sombra da parede o reflexo...










































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