terça-feira, 3 de julho de 2012

areia morna




Areia morna
Na areia morna da praia
Pisei e repisei
Na direita esse mar azul
A esquerda gramados sem fim
À tardinha praias vazias
Sensação de nostalgia
Tudo me envolvia
Logo se dispersava
Trazia-me arrepios
Eram momentos reais
Eram momentos de paz...
Um bálsamo interior
Às vezes me via assim
Sorrindo com ar de riso
Chorando de satisfação
Desmentia o meu pecado
Repetia confusa
Tudo que vivia ali
O mar vendo-me inquieta
Murmurou baixinho
Isso é amor
Ele vem de mansinho
Com ar de espanto
Ou te pega no colo
Ou te deixa em pranto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário