QUANDO ESCREVO
Me tranco sou um diário
secreto
Tranco-me dentro de mim
Reservo-me inteira
Ou quem sabe escancaro
Viro um livro aberto
Sem capa sem frases
Às vezes sou o mistério
O erro sem acerto
Pego tudo misturo
Viro eterna apaixonada
Pego o amor numa flor
Vejo o sorriso brotar de uma
estrela
Vou ao fim torno-me
aventureira
Ou solitária quem sabe
Tudo é momento
Ponho-me a escrever
São tantas coisas tortas
Com rima ou sem rima
Só sei que escrever é meu
mundo
E se um dia a vida me der
motivos
Para não mais sonhar
Vou à busca de outros motivos
Para nunca desistir de
escrever.
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