AS PERIPÉCIAS DE UMA
SEMENTINHA
Vinda ao vento - sabe lá de
onde
Toda minúscula ensopada da
chuva
No meio da sala surgiu
Rolava fazendo peripécias
Perecia ter vida de tanto
pular
De onde surgiu essa coisa
pequenina
De cor vermelha pontinho
branco
Já sei! Das nuvens
Ou quem sabe jogada das
estrelas
Trazida no bico de um pássaro
noturno
Ou mesmo pela brisa do vento
Peguei aquele pinguinho
vermelho
Era todo inocente e ela sorriu
Toda contente na palma da mão
se encolheu
Soltei a sementinha no chão
Amedrontada gritei!
Uma sementinha que fala
E sem pensar numa caixinha
coloquei
E n uma gaveta esquecida
tranquei
Dias depois fui ver como
estava
A sementinha falante não
parava de chorar
Toda encolhida só fazia
soluçar
Resolvi num canteiro enterrar
Em poucas horas surpresa
Ali no mesmo lugar brotava
Uma arvore carregada
Das mais belas poesias...
Nenhum comentário:
Postar um comentário