É calmo como água fresca
De mar sereno no entardecer
Tranquilo, aguardando a Lua
É onda que rola serena
Saudando o amanhecer.
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E quando o dia desperta
É como açoite do vento
Tira minha tranquilidade
Bagunça meu pensamento
Invadindo minha calma
Me perco pou um momento.
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É riacho de lágrimas saudosas
Ou rio de gargalhadas,
De correnteza sem fim
Misturas embaralhadas
É essa saudade doida
Chegando nas madrugadas.
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E assim são meus rabiscos
Às vezes nada presta
Quase nada me inspira
A razão e o desejo protesta
Nesse caminho confuso
Embaralha a alma do poeta.
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Autoria Irá Rodrigues.
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