Era dia dos namorados
Sozinho nas ruas
andou
Por muitos casais
passou
Na ponte ele parou
Olhou as águas
rebolando
E triste ficou
olhando
Do alto a Lua
gritou:
Não fique
desiludido
E pare de covardia
Até a água do rio
parou
A brisa que soprava
De repente se calou,
O moço pra Lua
olhou
Tomou um choque se arrepiou.
No beiral da ponte
se sentou
De longe ele
avistou
Uma moça pensativa
E logo ele pensou:
Dois corpos
sozinhos
Precisando se
abraçar
Um amparando o
outro
Pra vida continuar
Num rompante ele
chegou
A surpresa foi
grande
Ali estava sua
amada
Que um dia havia
partido
E não precisou de
palavras
A Lua do alto
sorriu
O abraço tão
esperado
Aquecendo os corpos
gelados
O beijo não demorou
Ali mesmo no meio
da ponte.
O tempo assim
passou
Não ficariam mais
distantes
Contemplavam ofegantes
Enamorados
Amantes.
Autoria- Irá Rodrigues
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