Nada mais atrativo
Que um cenário bucólico
No meio dessa beleza
Esse verde convidativo
Apenas a natureza...
Uma casinha perdida
Uma estradinha de barro
Onde se anda a pé
Ali nunca foi um carro...
Ao longe resquício de um velho castelo
Ao fundo uma queda d’água
Encurvando-se atrás da colina
Quanto mais se andava
Mais beleza se encontrava...
Garças brancas se espalhavam
Na beirada de uma aguada
Casinhas com varandas
Uma juntinha da outra
Pintadas de amarela...
E o vento que
sopra fraquinho
Balançando a rede de palha
E na beira do riacho
Nas sombras de um carvalho
Crianças brincando...
Um paraíso isolado do mundo
Sem energia nem televisão
Sem nenhuma tecnologia
Sem barulho sem poluição...
Ali o povo vive de
humildade
E reinam na maior riqueza
Vivem o luxo de respirar
Ar puro dessa natureza...
De sentar na varanda em noite de luar
Contar uma prosa falar besteira
De brincar, conversar e descansar,
No meio da tarde de uma segunda feira...
Ali não tem dia nem hora marcada
Se desejar se para o tempo
Esticam o dia até a madrugada
Tristeza ali joga no vento...
Barulho só de água no rio correndo
Do canto dos passarinhos
Que na varanda fazem seus ninhos...
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