Da vida na fazenda daquele tempo criança
Subia em
árvores livre como pássaro
Tirava frutas
chupava ali mesmo
Assanhava os
passarinhos
Espantando dos
seus ninhos...
Brincava de
esconde, esconde.
Colecionava
formigas andando nos troncos
Pareciam
fileirinhas de carros
Com pressa de
chegar a algum lugar
Ou com medo
que pudesse lhes pegar...
Bateu a
saudade das travessuras
Quando pulava
a cerquinha brincava na rua
Sentava na
praça tomava sorvete
Lambuzava-se
comia pipoca
Voltava pra
casa fingia ser inocente...
Ralhavam-me, nem ligava,
Dormia
tranquila parecia carente
E logo que o
sol raiva tudo voltava
A gente
esticava as horas
Assim o dia
não acabava apressado...
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